Cristiano Mangovo Angola, 1982

Apresentação

Cristiano Mangovo cresceu como refugiado na República Democrática do Congo e passou a maior parte da sua carreira profissional na turbulenta sociedade angolana. Como resultado, a frase angolana "Winkeba e Nkeba bu Nkaka" ("Protejam-se a si próprios e protejam também os outros") tornou-se naturalmente o tema central do seu trabalho artístico. Com um forte pendor activista, a sua obra apela frequentemente à necessidade de proteger os mais fracos dos mais fortes, e à construção de uma sociedade mais equilibrada, com melhores condições humanas para todos.

 

Mangovo desenvolveu ao longo dos anos diferentes estilos e simbolismos, mas sempre com um distinto caráter surrealista. Nos últimos anos, porém, as suas pinturas e colagens têm sido dominadas por um estilo expressionista, caracterizado por figuras deformadas que aparentam ter perdido completamente a sua real forma de vida.

 

Mangovo é graduado em pintura pela Faculdade de Belas Artes de Kinshasa (RDC) e tem formação adicional em cenografia urbana e performance. Alcançou cedo o reconhecimento pelo seu trabalho, realizando a 1ª exposição individual em 2013, na Fundação Arte e Cultura em Luanda, que acabou por fazer uma digressão na Art BAI, no mesmo ano. Em 2014, foi-lhe atribuído o Prémio Mirella Antognoli pela Embaixada Italiana e pela Alliance Française, bem como o prestigioso prémio angolano ENSA Arte, o qual voltou a receber, em 2018. Desde então, expõe individualmente e coletivamente a nível mundial.  Em 2017, no seu país de origem, foi reconhecido com a exposição retrospectiva e instalação "Riquezas de África" (Luanda) .

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